sábado, 15 de janeiro de 2011

Somos a montanha

Escrevi isso ontem. A vibe de hoje é outra, mas to com preguiça de escrever. Adoro quando a vibe muda, mas a essência é a mesma.

É,
Tem dias que eu acordo mais irada do que outros. Irada de ira mesmo, não de maneira, engraçadinha, foda ou meiga. O computador quebrou e estou de férias, mas trabalhando. Esse é o contexto pessoal. Já a conjuntura, usando os termos burocráticos tradicionais da esquerda que eu ADORO, não é lá das melhores. Situação caótica na Região Serrana do Rio de Janeiro e agora essa informação sobre a ação da polícia de Sampa em cima de estudantes protestando contra o aumento das tarifas dos transportes.
Estudantes protestam contra preço transporte SP
Não tem jeito. Tem que partir para cima. Não dá para deixar como está. Não dá para ser cada um por si. A gente perde. E as coisas estão relacionadas. Esse cada um por si se reflete na sua relação mais próxima, no seu cotidiano, nas relações familiares, relacionamentos, amigos, no trabalho, em associações, nas tomadas de decisões, as vezes decisões importantes e vira um ciclo que leva a esse caos societário, sectário e segregador.


Hoje, homenagem a quem agregava. Ele é a montanha.
Não pude ir. Coisas da vida. Coisa de quem desagrega. Fui homenagear de outra forma e em outros lugares.

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