Da sua paciência, da sua ingenuidade, da sua boa vontade, do seu tempo, da sua casa, dos seus amigos, das suas ideias e coisa e tal. Ou seja, tem gente que viaja, seja por carência, falta de caráter, falta do que fazer, por maldade ou falta de noção mesmo, de referência, limite, bom senso ou por interesse.
Comecei a fazer a minha " lista" ridícula de intenções para o ano que vem. Fico emotiva nesse momento do ano, sabe? Férias, verão, tempo, espírito de algo novo com a virada do ano, essa coisa de todo mundo se abraçar no Natal e ficar desejando tudo bom, como se alguma coisa fosse realmente mudar nesse momento, uma nova configuração cósmica, sei lá. Mas é uma catarse social. Claro que tem a parte do consumo, mas tem também esses sentimetalismos que, claro, também me tocam.
Decidi que ia evitar ao máximo esses abusos. Dar um basta. Já deu, sabe? Foda que eu sou tida como direta, objetiva e grossa. E não tem funcionado! Vou ter que criar novas estratégias ano que vem para fugir disso. Quem sabe eu não encarno o tipo "sonsa"? Não vi, não é comigo, "é mesmo?" e eu é que vou vazar ao invés de botar quem abusa para correr.
Decidi que vou estudar para $%^&*^*. Continuar lendo os clássicos, terminar o grupo de estudos de Marx, começar a ler os clássicos da Geografia, estudar português, voltar a estudar música, ler todos os livros que eu comprei e enfeitam mnha casa mas não minha cabeça. E para isso eu preciso de tempo. Afastando os abusos sobra tempo para a decisão dois, ou seja, essa.
Decidi que o mundo tem que mudar, mas em relação a isso eu só posso fazer a minha parte.
E é isso. O que a gente quer hoje não é o que vamos querer amanhã. Será?
E é só. Não decidi mais nada. Só em devaneios públicos.
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