quinta-feira, 28 de julho de 2011

Professores em greve no Rio de Janeiro continuam acampados

 

Os trabalhadores da educação do Rio de Janeiro têm dado um exemplo de resistência a um modelo político que desconsidera totalmente a educação pública e de qualidade. Pararam e estão acampados na porta da secretaria de educação exigindo uma negociação digna.

É como se não desse mais para aguentar. 
A precarização do trabalho está atingindo níveis realmente intoleráveis. 

O que mais assusta é que estamos no fundo do poço na rede estadual. Quando entrei como professora da rede, fiquei realmente impressionada com a força dos que movimentam aqueles espaços, as escolas. É nítido que o que tem sido feito pelos órgãos governamentais, tem como claro objetivo acabar com a educação de qualidade para o povo. E que você desista, de diversas formas, trocando a rede por um outro trabalho ou fazendo o mínimo possível ali dentro para não acabar com o pouco de energia que te sobrou de uma semana inteira de trabalho em diferentes lugares.
Mas a gente não desistiu e está aí mostrando que a educação tem que ser prioridade. E sem a valorização dos seus trabalhadores, a gente não avança. Tem que começar por aí. E esse governo mostra a cada dia que a educação não é a sua prioridade. Fora Sérgio Cabral!

2 comentários:

  1. sou estudante de letras e me formo o ano que vem. Vejo o descaso do governo estadual com a educação. São escolas sem professores , alunos que podem tudo e o professor mais parece uma babá.
    Se os jornais , a tv fizessem uma busca nas escolas estaduais iriam ver que faltam muitos professores. Estamos entrando no 3° bimestre e há escolas que os alunos não tem professor de português e matemática. Como Sérgio Cabral explica isso? Depois vai pra televisão passar o comerrcial sobre investimento em educação. Até a merenda das escolas é a secretaria que faz o cardápio. A maioria das vezes é macarrão e ovo,macarrão e carne moída.

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  2. É verdade. Cabral tem a máquina do governo e muito dinheiro para propaganda e, infelizmente, é assim que temos feito política hoje. A grande preocupação dele é com os financiadores da sua campanha.

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