quinta-feira, 26 de maio de 2011

Frases que não viram manchete

Tem gente que diz os textos do blog são longos.
Seleção de frases e pensamentos depois do Encontro da ANPUR.

Estamos construíndo anti-cidades e urbanismos de exceção.

Criação de cidades dentro da cidade.

Imobilidade urbana via isenção de IPI e o drama dos transportes coletivos.

O setor público, em geral, é cliente da mesmas construturas.

A cidade empresa precisa da "ordem"para fazer negócios.

As UPPs rompem com a lógica do controle do território, não acaba com o tráfico.

O BOPE deixa de ser Especial quando 100% das suas ações são nas favelas. São ' homens de preto, matando pretos, quase todos pretos".

Com uma média de 3 pessoas assassinadas pela polícia todos os dias no Rio de Janeiro, estamos PACIFICADOS?

Não ter política pública para determinados espaços da cidade é uma política pública.

Vivemos em um Estado LEILOADO e não com um Estado paralelo.

As milícias sempre foram úteis para a elite política corrupta.

Milícia tem estrutura de máfia.

O projeto das UPPs não devem ser de segurança pública, mas de cidade.

Não há UPP em área de milícia.

O neoliberalismo foi responsável também por descontruir o sujeito coletivo.

Classe social é aquela que se constitui na luta.

5,5 milhões de construções subutilizadas no Brasil.

A revolução acabou. Agora está tudo na lei. Sobre a instituicionalização das lutas.

O MST faz mais do que ocupar terras. Eles criam o homem coletivo. Luta por uma nova sociedade.

Principal executor é Jorge Bittar, que assinala as casas que devem ser demolidas. Entenderam errado o sentido de erradicar a pobreza.

A PRESENTIVIDADE do trabalhador é importante. A representação é um truque burguês.

Algumas favelas ali foram criadas pelo próprio poder público. Sobre o Complexo da Maré.

Apenas o acesso a urbanidade não é garantia da qualidade de vida.

A propriedade é uma obrigação social. Constituição da Itália.

O direito enquanto processo é uma etapa das lutas políticas.

Posse é um instrumento de correção da propriedade injusta.

Vivemos uma democracia direta do capital.

Com tanto planejamento urbano, por que as cidades continuam tão injustas?

A terra, urbana e rural, é um ativo financeiro tão importante quando capital e trabalho para enfrentar a pobreza.

Necessidade de uma política pública para distribuição de terras.

Reforma Urbana está ligada a Reforma Política. As campanhas foram financiadas por grandes construtoras.

Sobre a política de habitação atual "plantação de casinhas".

A gente tem a casa, pena que a cidade não vem junto.

Modelo de desenvolvimento urbano brasileiro também é excludente sobre a decisão sobre o território.

A terra não tem só valor econômico. Sobre ribeirinhos, quilombolas, favelas.

Estatuto da cidade representa uma ampliação da responsabilidade territoriais dos promotores urbanos, públicos e privados.

Autonomia municipal é ficção. Os processos de desenvolvimento não são locais.

A captura da transferência de verbas é intermediada politicamente. Odomínio sobre a distribuição desse recurso nos municípios reproduz mandatos e partidos políticos.

Está tudo em regularização. Em relação a questão da terra nas cidades brasileiras. Isso gera uma ambigudades. Nunca é direito pleno para todos.

Distribuição seletiva de benefícios é cultural no Brasil.

O Estado está privatizado. O processo decisório está nas mãos de poucos.

A política de habitação de hoje da Caixa é muito parecida com a do BNH.

Artigo 240 da Lei Orgânica do Município regulamenta as Remoções no Rio de Janeiro.

O movimento popular pode evitar ações bruscas do Estado, mas as remoções vão ocorrer via mercado.

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